1° DE MAIO: LUTAS NECESSÁRIAS E ATUAIS

Dia 1° de Maio de 2022

Missa dos trabalhadores e trabalhadoras.

Na Catedral de Campinas às 9:30 horas.

PARTICIPE! Traga 1 (um) kilo de alimento não perecivel para ação solidária.

Tema:

O trabalho é fonte de Vida: Lutemos contra o desemprego, a informalidade e a precarização.

“Eu vim para que todos tenham vida.” (João 10,10)
1º DE MAIO DE 2022. O trabalho é fonte de vida. Lutemos contra o desemprego, a informalidade e a precarização!

Neste dia 1° de Maio de 2022, relembramos lutas por direitos, pela igualdade e por condições de trabalho que remontam a Revolução Industrial. Nosso agradecimento e homenagem aos “Mártires de Chicago” (EUA) que em uma greve por redução na jornada de trabalho e por melhores condições de trabalho foram violentamente reprimidos e vários líderes foram condenados à morte. Foi em homenagem a essas centenas de lideranças anônimas que ao longo dos anos um país após outro, concordaram que 1° de maio devia ser dia de manifestação e protestos em nível internacional, relembrando e semeando a consciência de classe trabalhadora na defesa de direitos.

O sistema capitalista, excludente, explorador de mão de obra e profundamente destruidor da natureza, provoca em todo mundo morte e miséria. Desemprego, trabalho precário e com remuneração vergonhosa, destruição e contaminação da “Mãe Terra” tem levado ao longo dos anos a inúmeras manifestações, greves e protestos de trabalhadores com emprego e de trabalhadores desempregados. Várias organizações neste 1° de maio levantam suas bandeiras de luta por “ um outro mundo é possível” com justiça social sem discriminação de qualquer espécie e preservação natureza, fonte de vida a homens e animais, nossa “Mãe Terra”.

Mais do que nunca as lutas de nossos antepassados continuam atuais em nosso Brasil e no mundo. A defesa contundente de uma vida digna é uma obrigação de todos, em particular dos que tem fé e identidade cristã. Essa concepção não pode limitar-se a uma análise teórica da sociedade nem mesmo a uma reflexão espiritual apenas. A defesa da dignidade humana não pode estar desprovida de práticas concretas vivenciadas e partilhadas na vida cotidiana. Nas Escrituras Sagradas o elo que une Fé e vida não pode ser rompido. “A fé, se não tiver obras por si só está morta” (Tiago 2:17). Assim traduzir para a vida real a certeza de que “um mundo novo é possível” pode ser construído por meio de muitos movimentos sociais reivindicatórios, por  justiça e pela paz. Ao mesmo tempo tais lutas são manifestações políticas e testemunho de Fé.

No Brasil e em outros países os direitos sociais, econômicos e políticos da sociedade civil sempre estiveram intrinsecamente conectados com o poder de mobilização dos movimentos sociais.

A luta por justiça social é milenar e real. Milhares de pessoas pagaram com a própria vida, ao não renegar suas convicções políticas, sociais e de Fé. Nunca é demais relembrar e nos inspirar em exemplos marcantes na história do povo brasileiro, como Santos Dias da Silva, Chico Mendes, Irma Doroty e tantos outros.

Importante não esquecer que entre tantas manifestações por direitos sociais e políticos no regime ditatorial e militar no Brasil, foi exatamente no dia 1° de maio no estádio da Vila Euclides em São Bernardo do Campo que aconteceu sob a liderança do sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva entre dezenas de outros, a grande manifestação por direitos políticos e sociais, resistindo e denunciando o regime militar ditatorial no Brasil.

Novamente neste ano o desafio de construir um Brasil para Todos coloca-se na pauta do dia. Sofremos com uma crise política e econômica promovida detalhadamente pelo “desgoverno” de Bolsonaro. É urgente e necessário “viver nossa identidade cristã, e promover o Reino de Deus encarnando o compromisso com a transformação deste triste cenário político no Brasil. Assim dito de outra maneira: a nossa própria filiação cristã nos impulsiona à participação nas lutas e organizações dos trabalhadores, visto que é crescente o número de famílias desprovidas de condições mínimas de vida digna”

Por fim conclamamos a todas mulheres e homens de fé para a defesa e construção diária de um Brasil para todos. Um país em que a vida digna alcance os milhões de brasileiros que estão na miséria e fome. É de fundamental importância refletirmos sobre o vínculo de nossa fé com a vida, analisando e defendendo um novo Governo para o Brasil.

Para o trabalho ser fonte de vida a nossa luta contra o desemprego, a informalidade e a precarização das condições de trabalho são necessárias, atual e urgente.

Viva o 1° de maio de 2022.

João Roberto Leite

Pastoral Operária Campinas – SP

Dia 1° de Maio de 2022

Missa dos trabalhadores e trabalhadoras.

Na Catedral de Campinas às 9:30 horas.

PARTICIPE! Traga 1 (um) kilo de alimento não perecivel para ação solidária.

Tema:

O trabalho é fonte de Vida: Lutemos contra o desemprego, a informalidade e a precarização.

“Eu vim para que todos tenham vida.” (João 10,10)