27º GRITO DOS/AS EXCLUÍDOS/AS

Vida em primeiro Lugar! Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já!

“Nós por nós solidários, o Vale contra a fome”

A HISTÓRIA DO GRITO DOS/AS EXCLUIDOS/AS:

A HISTÓRIA DO GRITO DOS/AS EXCLUIDOS/AS
A HISTÓRIA DO GRITO DOS/AS EXCLUIDOS/AS

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, inspirada na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos;

O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema “A vida em primeiro lugar”

A escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as é um contraponto ao Grito da Independência, pois lutamos por um país soberano, pela igualdade, justiça e pela democracia.

O Grito é um processo, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos/as excluídos/as.

OS OBJETIVOS DO GRITO DOS/AS EXCLUIDOS/AS:

● Possibilitar espaços de formação e reflexão sobre a conjuntura social, política e econômica do país, denunciando estruturas que geram desigualdade e exclusão, especialmente na pandemia do COVID-19.

● Mobilizar as comunidades excluídas dos direitos básicos.

● Promover espaços de trocas de experiências através dos saberes locais e da educação popular.

● Defender os territórios e o direto à Terra, ao Trabalho e à Moradia.

● Potencializar os mutirões, pela vida da 6ª semana social.

● Ocupar e resistir os espaços públicos: direito à rua e à manifestação e à par2cipação popular.

NOS ENCONTRAMOS DENTRO DOS EIXOS DE LUTA:

Eixo 1 – Terra-Território, Teto e Trabalho: a esperança está na organização popular

● Das 7 bilhões de pessoas do planeta, 1,2 bilhão padecem de fome. E no Brasil, entre 2017 e 2018, mais de 10 milhões de brasileiros/as estão no quadro da fome (IBGE).

Eixo 2 – Juventudes: Protagonismo juvenil e participação popular

● A participação é um direito fundamental das juventudes. De fato, tal afirmação encontra-se no Estatuto da Juventude (Lei 12.852 /2013), onde dentre os direitos expressos na lei, destaca-se que “o jovem tem direito à participação social e política e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude”.

Eixo 3 – Vacina já e para todos/as

● É fundamental localizar o debate da vacinação no contexto da crise do capital e da crise sanitária que assolam o país, com a pandemia da COVID-19. O início da vacinação contra o coronavírus no Brasil deu um sinal de ânimo e esperança.

Eixo 4 – Soberania: princípio democrático

● A soberania é a liberdade de que o país precisa para tomar suas próprias decisões tendo por base seus autênticos interesses nacionais.

● O povo brasileiro quer viver.

● Para voltar a ter soberania nacional este governo precisa acabar. FORA BOLSONARO!

Eixo 5 – Militarização: racismo e preconceito

● Toda a América Latina e Central é hoje um grande laboratório de uma política militarizada.

● Esse contexto de injustiças é vivido diariamente pelas comunidades indígenas.

Eixo 6 – Mulheres: Equidade e direitos

“Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição” -Art. 5º da Constituição Federal.

● O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo: a cada duas horas uma mulher é assassinada e a cada 15 segundos uma mulher é agredida, vítima da violência doméstica. (Atlas da Violência).

● Eixo 7 – Esperançar: “Nós podemos reinventar o mundo”

● Sonhar por uma sociedade justa e igualitária.

● As mulheres demonstram sua força atuando em vários movimentos de luta e resistência.

● Frentes de luta como a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem medo mantêm mobilizações e arrecadações de alimentos.

● O MST continua produzindo alimentos saudáveis e abundantes e doando milhares de toneladas.

● 1º Tribunal Popular Internacional sobre Sistema de Justiça; Economia de Francisco e grupos de economia solidária.

● A Campanha da Fraternidade ecumênica convoca ao diálogo e à unidade.

● A 6ª Semana Social Brasileira mobiliza milhares de pessoas para se animarem, se organizarem e se conectarem às lutas.

● Todas as ações coletivas: redes, mutirões, reuniões, jornadas, paralisações e carreatas, são formas de reivindicações específicas e unificadas para defender a VACINAÇÃO GRATUITA E PELO SUS JÁ, PARA TODOS/AS! E a RENDA BÁSICA UNIVERSAL (retorno do Auxílio Emergencial e geração de empregos).

UM OLHAR PARA A NOSSA REALIDADE:

Atualmente:

● As pessoas tem fome.

● Estão sendo despejadas em plena pandemia.

● Não conseguimos pagar o gás, água e luz e não temos uma vida digna de igualdade de direitos.

● O desemprego só aumenta.

● A pandemia continua nos matando.

● Se mata com a humilhação, fome, despejo e bala!

● Um quarto da população brasileira, 52,7 milhões de pessoas, vive em situação de pobreza ou extrema pobreza. Com o cenário: 39 milhões de brasileiros na pobreza e 13 milhões na extrema pobreza.

● Um governo eleito, através de fake news e ódio.

IMPORTANTE NOS JUNTAR ÀS GRANDES LUTAS

● acesso à saúde e educação de qualidade para todos.

● emprego e assistência momentânea para aqueles que estão fora do mercado de trabalho.

● garanta da previdência social e dos direitos trabalhistas.

● Vacinação para todas e todos.

● Organizar os comitês de alimentação.

● FORA BOLSONARO!

COMO PARTICIPAR?

● Fortaleça as manifestações do dia 7 de setembro, mesmo sendo virtual.

● Organize atividades para marcar o dia 7 de cada mês – “Dia D do Grito do/as Excluídos/as.

● Compartilhe os desafios/denúncias de sua comunidade, coletivo, região.

● Divulgue o material do/a Grito dos/as Excluídos/as;

VAMOS Á LUTA!!!

27º GRITO DOS/AS EXCLUÍDOS/AS
Fonte da Imagem: Grito dos Excluídos

Fabiana

Pastoral da Mulher Marginalizada