“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.”
JOÃO 10:10
VENHA PARTICIPAR!
DIA 7 DE SETEMBRO DE 2023
CONCENTRAÇÃO NO LARGO DO PARÁ
A PARTIR DAS 9 horas
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era Brasil, alternativas e protagonistas, inspirada na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos.
Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência.
O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema A vida em primeiro lugar, e ecoou em 170 localidades. A partir de 1996, o Grito foi assumido pela CNBB que o aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio – doc. 56 nº 129).
A cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o Sete de Setembro. Mais do que uma articulação, o Grito é um processo, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas.
Ele brota do chão, é ecumênico e vivido na prática das lutas populares por direitos.
A proposta não só questiona os padrões de independência do povo brasileiro, mas ajuda na reflexão para um Brasil que se quer cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs.
Assim, é um espaço aberto para denúncias sobre as mais variadas formas de exclusão.
Então Jesus declarou:
“Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.”
João 6:35
O 29º Grito pergunta “Você tem fome e sede de quê?”, abrindo a possibilidade de enraizar a escuta cada vez mais, adentrar às comunidades do campo, da floresta e da cidade, do centro e da periferia. Para que, em mutirão, possamos responder a essa questão e, ao mesmo tempo, buscar soluções que acabem com toda forma de exclusão e violência.
O tema permanente do Grito dos Excluídos e Excluídas – “Vida em Primeiro Lugar!” – nos coloca o desafio e a possibilidade de pensar um novo sistema econômico, onde o lucro não seja algo sagrado e onde a economia esteja a serviço da vida e não o contrário, como acontece hoje.
O Grito tem como objetivo valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor. Incentivar ações que fortaleçam e mobilizem as pessoas para atuarem nas lutas locais, denunciar as injustiças e os males causados por este sistema neoliberal, que exclui degrada e mata, concentra a riqueza e renda nas mãos de alguns e impõe a miséria para milhões.
É preciso: Animar e Mobilizar as comunidades por garantia de direitos básicos, Motivar e Incentivar a criação de espaços para o diálogo/debates sobre a insegurança alimentar, Estimular as pessoas a refletirem sobre quais outras fomes e sede temos, defender o acesso à terra, teto e trabalho e o compromisso pelo mutirão pela vida.
Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é a participação no sangue de Cristo e que o pão que partimos é a participação no corpo de Cristo? Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão.1 Coríntios 10:16-17
A ÁREA SÓCIO TRANSFORMADORA DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS, CONVIDA TODAS AS PARÓQUIAS, FORANIAS, COMUNIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS, LIDERANÇAS E PAROQUIANOS/AS PARA PARTCIPAREM DESTE GRANDE MOVIMENTO DE LUTA E INCLUSÃO SOCIAL PARA ORGANIZAR, REFLETIR, REIVINDICAR E SAIR AS RUAS POR MAIS JUSTIÇA, EQUIDADE E DIGNIDADE.