“Quero entoar um canto novo de alegria
Zé Vicente
Ao raiar aquele dia de chegada em nosso chão.
Com meu povo celebrar a alvorada
Minha gente libertada,
Lutar não foi em vão”.
Migrante nordestino, um pau de arara, sobrevivente da fome, metalúrgico, dirigente sindical, resistiu à ditadura, foi preso como subversivo. Tornou-se Presidente do Brasil por dois mandatos. Foi injustiçado, preso, impedido de disputar as eleições em 2018…, mas voltou pelo voto popular. Amante do diálogo e da vida, defensor da democracia, dos direitos humanos, da Amazônia, buscando sempre dar centralidade aos pobres. Pessoa de coração aberto, incapaz de ter ódio, sempre em busca da emancipação dos trabalhadores. Neste sentido, Luis Inácio Lula da Silva, busca seguir o 1º. Fenômeno (sinal dos tempos) apontado, em 1963 pelo Papa João XXIII, em sua Encíclica Pacem in Terris (Paz na Terra): “Nas primeiras fases do seu movimento de ascensão, os trabalhadores concentravam sua ação na reivindicação de seus direitos, especialmente de natureza econômico-social, avançaram em seguida os trabalhadores às reivindicações políticas e, malmente, se empenharam na conquista de bens culturais e morais. Hoje, em toda parte, os trabalhadores exigem ardorosamente não serem tratados à maneira de meros objetos, sem entendimento nem liberdade, à mercê do arbítrio alheio, mas como pessoas, em todos os setores da vida social, tanto no econômico como no da política e da cultura” (nº.40).
Esta é a ESPERANÇA QUE VOLTA COM LULA PRESIDENTE: Um país democrático, que cuida da vida do povo, com comida, saúde, educação, cultura, lazer, liberdade, com igualdade social, respeito aos povos originários – indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Um povo que quer ser feliz! Sem medo de ser feliz!
Benedito Ferraro
Assessor da Pastoral Operária de Campinas – SP