EIXO 3: RENDA / ECONOMIA / TRABALHO / DÍVIDA PÚBLICA

RENDA / ECONOMIA /
TRABALHO / DÍVIDA PÚBLICA

O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. O rendimento mensal do grupo dos 1% mais rico é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres, segundo o IBGE em 2024. Os impactos dessa desigualdade são sentidos pelos mais empobrecidos, com maior incidência sobre as mulheres negras e periféricas. Apesar do recuo da fome em 2023 e 2024 – 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome, segundo a ONU -; a insegurança alimentar segue sendo um fator determinante e tem a ver com a falta de distribuição de renda. O acesso aos alimentos é um fator determinante para aplacar a fome. Neste ano temos o agravante dos altos preços dos alimentos impulsionados pelo agronegócio que almeja mais e mais lucro. De outro lado, o Brasil é um dos três países que mais produzem alimentos no mundo, com uma economia entre as dez maiores do planeta.

A dívida pública brasileira tem crescido e comprometido metade do orçamento público, com o agravante que os lucros têm rumo certo: os especuladores e rentistas, não gerando investimento no país. A dívida pública atingiu, em 2024, o patamar de 4,648 trilhões de reais. Montante que poderia ser investido em saúde, educação, creche, cultura, saneamento, moradia…

Nos governos Temer e Bolsonaro, regredimos em relação às conquistas sociais, renda e trabalho. As novas formas de ver o trabalho como é o caso da “uberização”, o fastfood, assim como o aclamado empreendedorismo precarizaram as relações trabalhistas e fragilizaram a organização da classe trabalhadora. Uma das pautas hoje é a redução da jornada de trabalho e a tributação dos mais ricos, temas estes do Plebiscito Popular proposto para este ano, na semana da Pátria.